Ao contrário do que acontece com o crédito à habitação, ou mesmo com o crédito automóvel, o acesso ao crédito pessoal continua a ser relativamente fácil. Contudo, antes de recorrer a estes produtos financeiros, deve estar consciente dos riscos do crédito pessoal.
Apesar de ser uma solução viável para resolver problemas momentâneos, o crédito pessoal pode ter um impacto negativo a médio e longo prazo. Para solicitar este produto financeiro, recomendamos que consulte esta página.
Antes de contratar um novo crédito pessoal, leia com atenção estes 5 riscos do crédito pessoal.
1 – Juros Elevados
O principal risco de contrair um crédito pessoal é sem dúvida, o elevado preço dos juros. Os créditos pessoais têm geralmente taxas de juros bastante elevadas, o que se torna um peso para os clientes deste tipo de produto.
Sempre que ocorrem situação de atraso no pagamento das prestações do empréstimo, esta situação é ainda agravada, pois o cliente tem também que pagar juros de mora e comissões.
Antes de subscrever um crédito, é essencial olhar com atenção para todas as taxas de crédito, especialmente para a Taxa Anual Efetiva Global (TAEG), que representa a soma de todas as taxas incluídas no empréstimo.
Veja também: As taxas máximas de usura que podem ser aplicadas no crédito ao consumo.
2 – Perda de Acesso ao Crédito
Ao entrar em incumprimento no pagamento do seu crédito pessoal, o cliente irá ver o seu nome incluído na lista de incumpridores. Ter o nome na famosa “lista negra” do Banco de Portugal resulta na impossibilidade de usar o cartão de crédito ou de contrair novos créditos.
Assim, se sente que não terá condições para cumprir a obrigações associadas a um crédito pessoal, é preferível não avançar de imediato e aguardar pela altura certa.
3 – Endividamento
A dificuldade em pagar um crédito pode criar uma bola de neve, em que o cliente pede sucessivos créditos para saldar o anterior. Esta situação torna-se rapidamente insustentável, levando à criação de uma dívida ainda maior.
Para evitar situações de endividamento, os créditos nunca devem ter um peso superior a 40% do rendimento mensal de uma família.
4 – Penhoras
Quando não há volta a dar à situação de endividamento, a sombra da penhora pode materializar-se. Para evitar a penhora de bens, o devedor deve entrar em contacto com a entidade bancária de forma rápida e tentar renegociar.
Pode aprender mais sobre as renegociações com banco no nosso artigo: Renegociar o crédito pessoal passo a passo.
5 – Perda de Hábitos de Poupança
A facilidade com que se recorre a empréstimos bancários pessoais também teve consequências diretas na forma como a população olha para a poupança. Enquanto no passado, havia o hábito de poupar com o objetivo de realizar uma determinada compra, ou mesmo para precaver qualquer eventualidade, hoje esse hábito perdeu-se por completo.
Além da degradação das condições de vida, o excessivo recurso ao crédito também teve peso na alteração dos hábitos de poupança.
Se está a pensar recorrer a um empréstimo pessoal com o objetivo de comprar um bem supérfluo, ou de pagar uma viagem, leia bem este resumo dos riscos do crédito pessoal e pondere se não vale a pena esperar um pouco e iniciar uma poupança para esse fim.
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