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Como reduzir a prestação da minha casa ao máximo

Tendo em conta o desenvolvimento dos últimos meses, neste momento são cada vez mais as famílias que procuram uma forma de reduzir a prestação da casa.

O objetivo é conseguir mensalmente pagar um valor menor, garantindo assim a estabilidade financeira do agregado familiar.

Contudo, muitas pessoas ainda não sabem como proceder para reduzir esse valor mensal. Assim, a pensar em si, hoje resolvemos dar-lhe 10 dicas simples e práticas que pode implementar para reduzir os custos que tem mensalmente com a sua habitação.

10 Dicas para reduzir a prestação da casa

A verdade é que contrariamente ao que possa pensar, reduzir a prestação do seu imóvel é algo que está ao alcance de todos os portugueses.

Contudo, por desconhecimento ou falta de tempo para procurar soluções, muitos portugueses não dão o passo em frente.

Assim, saiba desde já que no NValores pode solicitar um consultor para ajudá-lo e tratar de tudo por si, não lhe cobrando qualquer valor pelo trabalho de avaliação e transferência de crédito.

Conheça de seguida as nossas dicas, para conseguir poupar imenso dinheiro até ao final do seu contrato de crédito habitação.

Reduzir a prestação da casa

1 – Negociar o spread

Contrariamente ao que muitas pessoas pensam é realmente possível renegociar o spread do seu crédito habitação. Ou então, pode também ponderar a transferência do crédito habitação para outro banco com um spread mais interessante.

De forma simples, o spread é a margem de lucro que o banco ganha quando lhe empresta dinheiro para adquirir a sua casa nova.

No entanto, se no passado os spreads eram incrivelmente altos (devido à crise financeira que se vivia), hoje em dia a guerra é realizada de forma inversa, ou seja, os bancos estão a baixar cada vez mais os spreads de forma a angariarem novos clientes.

Desta forma uma maneira simples e rápida de reduzir a prestação da casa, passa simplesmente por falar com o banco, e verificar se é possível domiciliar o ordenado (por exemplo) ou adquirir outros produtos financeiros que permitam uma renegociação do mesmo.

No entanto, é extremamente importante que antes de subscrever o que quer que seja, analise se irá ou não poupar e reduzir a prestação efetiva.

2 – Mudar de banco

Este é uma alternativa, que até há bem pouco tempo era totalmente colocada de parte por parte das famílias portuguesas.

No entanto, hoje em dia já é possível transferir o crédito da casa para outro banco, conseguindo desta forma reduzir a prestação mensal.

Embora existam alguns bancos que suportam todos os custos da transferência, é importante que saiba que em alguns casos vai necessitar de pagar um determinado montante (0,5% do valor total no caso de ter uma taxa variável ou 2% no caso de ter uma taxa fixa).

No entanto, é provável que a poupança total, seja bastante superior a esse valor pago. Mas lá está, mais uma vez terá de fazer contas para saber se efetivamente lhe compensa essa transferência.

3 – Alargar o prazo do empréstimo

Esta é realmente uma boa forma de reduzir a prestação mensal, uma vez que ao alargar o prazo do empréstimo, o valor mensal a liquidar será menor, permitindo que a curto prazo haja uma melhoria significativa do seu orçamento familiar.

No entanto, a médio ou longo prazo, os custos podem ser bastante superiores (uma vez que está a pagar a sua casa durante mais tempo, logo vai pagar mais de juros).

É importante que nestes casos, faça diversas simulações de forma a saber qual o montante total que irá pagar, e se efetivamente é uma boa forma de poupar dinheiro.

4 – Consolidação de créditos

Esta é uma opção que lhe permite poupar até 60% do valor que paga mensalmente pelos seus créditos.

Se além da prestação da casa, tem mais alguns créditos que se encontra a liquidar neste momento, saiba que é possível juntar todas as prestações numa única mensalidade, e que desta forma, vai poder poupar imenso mensalmente.

Salientamos ainda, que o crédito consolidado, além de ter um prazo de pagamento maior, a taxa de juro global será bastante mais baixa, e pode ainda (em caso de necessidade) solicitar um montante extra de crédito que lhe vai permitir organizar a sua vida financeira a curto prazo.

5 – Amortizar o valor da casa

Outra das formas de reduzir a prestação da casa, passa simplesmente por ir amortizando anualmente ou de seis em seis meses uma parte do valor da sua casa.

É importante que não o faça de forma constante, uma vez que vários bancos cobram uma taxa de reembolso antecipado (0,5% do valor total no caso de ter uma taxa variável ou 2% no caso de ter uma taxa fixa).

Assim sendo, convém que apenas o faça quando quiser amortizar um valor significativo (pelo menos 2.000€).

Desta forma, consegue reduzir a sua prestação mensal, reduzir os juros e ainda reduzir o seu seguro de vida, que está aliado ao seu contrato de crédito.

6 – Negociar o seguro de vida e o seguro multirriscos

O seguro de vida e o seguro multirriscos, são dois seguros obrigatórios que tem de adquirir sempre que compra uma nova casa ao banco.

No entanto, muitas vezes os seguros que tem não são propriamente os mais adequados a si e às suas necessidades, e acaba por pagar muito mais do que aquilo que deveria.

Desta forma, deve analisar se é possível mudar ambos os seguros para outra entidade mais benéfica, sem que isso interfira com o valor do spread que tem contratado.

7 – Adiamento de capital

Para reduzir o valor da prestação, existe também a possibilidade de adiar o valor máximo de 30% do capital em dívida para a última prestação do financiamento.

Veja também: Carência ou diferimento de capital no crédito habitação?

Entretanto, é importante estar ciente que com a redução da prestação, o valor final dos custos será mais elevado já que não há amortização de capital em relação ao montante diferido.

O nosso conselho é que tenha muito cuidado ao fazer esta escolha, uma vez que a última prestação irá ter um valor bastante elevado.

8 – Renegociar adesão a produtos bancários

Uma das estratégias utilizadas para melhorar o spread na hora de contratar um crédito habitação é a adesão a alguns produtos bancários como cartões de crédito ou domiciliação de ordenado, por exemplo.

Os cartões, muitas vezes podem ter custos associados, como valor de mensalidades. Portanto, solicitar o cancelamento destes cartões é uma forma indireta de poupar na parcela do empréstimo.

Contudo, é importante verificar se esses produtos financeiros que foram subscritos no início do contrato não têm impacto direto no valor proposto do spread.

9 – Optar por um período de carência

Esta alternativa para reduzir a prestação da casa é válida somente para quem ainda irá contratar crédito habitação, não sendo cabível para os que já estão em processo de pagamento.

O período de carência consiste no prazo em que somente será realizado o pagamento relativo aos juros do montante emprestado. Este prazo pode chegar a até 36 meses, e durante este período o valor a ser pago será menor.

Porém, com o seu encerramento o valor da prestação irá aumentar, assim é importante organizar-se nesse período para ser capaz de arcar com o restante do crédito.

A par disso, esta opção é muito interessante em situações onde é solicitado um crédito habitação para construção da habitação própria.

10 – Situação de desemprego

Infelizmente, muitos portugueses perderam (ou estão em risco de perder) os seus empregos devido ao cenário atual de crise. Pois saiba que para quem está desempregado é possível ser concedido um benefício.

Para ser contemplado é necessário que tenha feito a inscrição no centro de emprego há mais de 3 meses. Quem se encaixa nessa exigência poderá ter a reduzir a prestação da casa até 50% durante até 24 meses, respeitando-se o limite de 500€ mensais.

Após esse período o valor da parcela volta a ser cobrada no montante original, e terá um acréscimo de moratória que será diluído ao longo do empréstimo acrescido de juros.

Agora que já sabe 10 formas simples de reduzir a prestação da casa, está na hora de ponderar seriamente esta possibilidade, de forma a conseguir poupar imenso dinheiro mensalmente.

Se necessita de ajuda nesta análise, preencha este formulário e fale com um consultor autorizado pelo Banco de Portugal. O consultor irá tratar de todo o processo por si, e apresentar-lhe as melhores condições de mercado.

Além disso, tal como dissemos anteriormente, não é cobrado qualquer tipo de valor pela análise do pedido.

Revisto por Ricardo Rodrigues

CEO e Fundador da NValores (RRNValores Unipessoal, Lda,)

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