Como convencer o meu banco a aprovar o crédito pessoal?

Obter aprovação de um crédito pessoal junto de uma entidade bancária pode não ser muitas vezes um processo simples, pois a própria entidade coloca diversos entraves na atribuição do mesmo (além de uma análise exaustiva ao seu perfil de crédito e ás suas finanças).

No entanto existem diversos fatores que podem “ajudá-lo” a cair nas boas graças da entidade bancária, e facilitar a aprovação do crédito pessoal.

Vamos explicar-lhe quais são, de forma a começar desde já a estar precavido para quando necessitar de um crédito pessoal.

8 Fatores que facilitam a aprovação do crédito pessoal

Os 8 fatores que destacam o cliente e facilitam a aprovação do crédito pessoal que lhe vamos apresentar de seguida podem ajudá-lo no que concerne a atribuição de um crédito (como é óbvio não lhe garantem a aprovação, mas mal também não fazem).

10º – Calcule a sua taxa de esforço

Quando falamos em créditos, este termo está sempre presente. A taxa de esforço consiste no peso que a prestação do empréstimo terá sobre o orçamento do agregado familiar.

Ou seja, quanto maior a taxa de esforço maior será o compromisso com a renda e, portanto, maior será a dificuldade em arcar com as mensalidades.

O ideal é que esta taxa não seja maior do que 30%. O cálculo pode ser feito de forma simples, bastando aplicar a seguinte “fórmula”:

(Total de prestações financeiras / Rendimento mensal líquido) x 100 = Valor da Taxa de Esforço em percentagem

Quando tem a taxa de esforço elevada, os bancos acabam por concluir que a aprovação do crédito pode significar um alto risco de inadimplência, e acabam por recusar a solicitação.

Negociar créditos em aberto para reduzir o valor das prestações pode ser uma alternativa para baixar a taxa de esforço e tentar obter um empréstimo.

8º – Ter noção do montante que pode pedir

Todos nós sonhamos um dia ter uma mansão com um grande carro estacionado à porta, mas para a grande maioria das pessoas isso é apenas um sonho.

Não pode ir ao banco solicitar um crédito pessoal (ou habitação ou automóvel) e pedir um valor completamente irrealista e que não se adaptar de maneira nenhuma ao seu rendimento mensal.

No entanto se na hora de pedir crédito falar com o gerente e lhe disser que tem um ordenado X, e que não tem nenhum crédito em liquidação e que de acordo com simulações o valor mensal equivale a 20% do seu ordenado (como é óbvio vai depender do tipo, montante e prazo de pagamento) o gerente vai ficar muito mais predisposto a ajudá-lo a conseguir o crédito pois percebe que é uma pessoa organizada e que ponderou bastante a decisão de solicitar um empréstimo.

7º – Ter garantias bancárias

Independentemente de todos os destaques que iremos abordar de seguida, se ao solicitar um crédito tiver algum tipo de garantia, a entidade bancária verá com melhores olhos a possibilidade de lhe aprovar o crédito pessoal.

Imagine por exemplo que algum familiar direto tem um determinado montante numa conta poupança, mas que por diversos motivo não pode movimentar (por exemplo para não perder juros acumulados), esse montante pode ser dado como garantia do seu próprio crédito, facilitando a aprovação do mesmo.

6º – Idade do titular

Embora não seja o fator mais importante, na hora de pedir crédito a idade do titular continua a ser um dos fatores que as entidades bancárias têm em conta na altura da aprovação do crédito pessoal (independentemente da tipologia do mesmo).

Ser demasiado novo e nunca ter tido um crédito (ou seja, nunca provou ao banco que consegue pagar o mesmo) pode ser um fator de risco para a entidade e isso faz com que muitas vezes as mesmas optem por não fornecer o crédito solicitado, pois acham que a pessoa poderá não realizar o pagamento do mesmo.

Se ser demasiado novo é muitas vezes um problema, ter uma idade mais avançada é muitas vezes também um problema (pois os bancos não sabem se tem algum tipo de doença ou algum fator que possa influenciar o pagamento do mesmo).

5º – Ter todos os créditos pagos a tempo e horas

Se já tem ou teve algum crédito (independentemente da tipologia) e sempre pagou o mesmo nas datas acordadas com as entidades, é considerado pelos bancos como um cliente de baixo risco (ou seja, o seu historial é positivo e isso deixa os bancos mais descansados).

Neste caso, é provável que esse seja um ponto bastante positivo na aprovação do crédito pessoal.

É sempre importante ter em conta, que deve ter cuidado na hora de pedir crédito ao banco, pois o mesmo acarreta uma responsabilidade financeira bastante elevada.

Tente diminuir ao máximo os créditos que tem para não entrar nunca numa espiral descendente.

5º – Ter habitação própria é uma garantia para o banco

O fato de ter habitação própria é outro dos elementos que fazem com que caia nas boas graças do banco, principalmente se tiver um crédito habitação a decorrer (isto porque por um lado demonstra que tem capacidade financeira para pagar o crédito, mas também salvaguarda o banco no caso do não pagamento do crédito que lhe foi atribuído).

4º – O historial dos créditos contratados é importante

Já falámos anteriormente de que não deve ter um historial negativo com o banco no que concerne qualquer tipo de crédito.

No entanto, nunca ter tido um crédito é também um fator que o pode prejudicar imenso na altura de solicitar um (pois o banco não tem nenhum histórico para se guiar, e não sabe como é que é o seu comportamento relativamente ao pagamento de prestações).

É importante que na hora de pedir crédito e ao falar com o gestor de crédito seja o mais sincero possível com ele, pois só desta forma irá conseguir ganhar a sua confiança e conseguir que ele lhe facilite a aprovação do crédito pessoal.

3º – Abra uma conta bancária

Apesar de, muitas vezes, não existir necessidade de ser cliente do banco para solicitar um crédito, é sabido que várias instituições concedem vantagens para quem já é seu cliente.

Dessa forma, vale a pena pesquisar entre os bancos para verificar quais oferecem as melhores condições, e assim abrir uma conta no que oferecer a melhor proposta.

Isso pode garantir que esteja um passo à frente para ter a aprovação do empréstimo

2º – A relação com o Banco pode influenciar a decisão final

O seu relacionamento com o banco é também um fator que pode em muitos casos influenciar a decisão final de um banco.

Imagine que tem desde há já muitos anos uma conta poupança, ou até mesmo uma conta ordenado num determinado banco e resolver através do mesmo solicitar um crédito pessoal.

A probabilidade de o banco aprovar o mesmo (mesmo que não haja um histórico de crédito) é superior à probabilidade de um banco cuja conta foi aberta à 2 ou 3 meses lhe aprovar o crédito.

1º – Estabilidade financeira é um dos pontos mais importantes

A estabilidade financeira de uma pessoa é um dos pontos mais importantes no que concerne a aprovação de um crédito pessoal.

É importante que tenha sempre em conta que nunca deve solicitar um empréstimo cujo valor esteja bastante acima das suas possibilidades (pois neste caso a probabilidade de não lho aprovarem é muito elevada, uma vez que terá uma taxa de esforço muito superior ao desejado).

É exatamente neste parâmetro que entra em vigor o cálculo da taxa de esforço, e a mesma deve ser inferior a 40%. Assim sendo, é importante que tenha em conta que quanto maior for o rendimento auferido mensalmente, maior a probabilidade de ver o seu pedido aprovado.

Agora que já sabe como convencer o seu banco na hora de pedir crédito, já poderá começar a verificar se reúne as condições base para “cair nas boas graças” de uma entidade bancária e conseguir desta forma a aprovação do mesmo.

Poderá utilizar o nosso simulador de crédito pessoal e falar com um consultor registado no banco de Portugal, para comparar e escolher os melhores créditos que se encontram atualmente no mercado, e com as taxas de juro mais baixas do mercado.

Se tiver alguma dúvida ou questão que queira ver esclarecida, não hesite em contactar-nos, pois estamos à sua inteira disposição para qualquer esclarecimento.

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Ricardo Rodrigues: CEO e Fundador da RRNValores Unipessoal, Lda, Ricardo Rodrigues gere uma equipa formada por consultores, criadores de conteúdos e programadores que desenvolvem e mantêm uma plataforma gratuita com informação e comparação de produtos bancários. Formado em Engenharia Civil pelo Instituto Superior de Engenharia de Lisboa (ISEL) e apaixonado pela área Financeira, criou o nvalores.pt em Agosto de 2013 com a missão de garantir uma comparação independente de produtos bancários em Portugal. Exerceu funções de consultor financeiro independente na Empresa Maxfinance, nomeadamente assessoria na obtenção de crédito pessoal, crédito consolidado, crédito automóvel, cartões de crédito, crédito hipotecário, leasing, seguros e aplicações financeiras. Email: geral@nvalores.pt